Esta página é fruto de pesquisas desenvolvidas por jovens estudantes do primeiro ano do ensino médio do Colégio Estadual Norma Ribeiro - CENOR, situado no Arenoso, Salvador - Bahia.
domingo, 13 de outubro de 2019
sábado, 12 de outubro de 2019
AGRADECIMENTOS
A Profa. Dra. Sueli Barros, da UNEB, por ter cedido artigos científicos a respeito do tema tratado, os quais foram o suporte teórico-metodológico do nosso estudo.
Ao Prof. Valney José Silva dos Santos, Psicólogo e Psicopedagogo, por agregar valiosas informações técnicas a respeito da temática pesquisada, como também pelo suporte na composição do RAP.
A Gisele Maria de Brito Lima, enfermeira da Unidade de Saúde da Família do Arenoso, pela habilidade, paciência e profissionalismo com que atendeu aos estudantes pesquisadores numa tarde de uma sexta-feira chuvosa, para fornecer informações imprescindíveis para o desenvolvimento desta pesquisa.
Ao Prof. Valney José Silva dos Santos, Psicólogo e Psicopedagogo, por agregar valiosas informações técnicas a respeito da temática pesquisada, como também pelo suporte na composição do RAP.
A todos, a nossa gratidão.
☺☺
QUEM SOMOS?
Esta pesquisa foi desenvolvida
pelos seguintes estudantes do 1º ano do ensino médio do CENOR, ano letivo 2019:
Ana
Clara Miranda dos Santos
Daniel
Braz
Dêivide
Oliveira de Lima
Miguel
Paixão Conceição
Mariana
de Jesus Santos
Stephane
de Andrade Sacramento
sexta-feira, 11 de outubro de 2019
EXERCÍCIOS PARA COMBATER A ANSIEDADE
- Escrever um
diário
- Ouvir músicas
positivas
- Fazer
atividades físicas
- Desenhar
- Ler é
essencial
- Traçar metas
diárias
- Dançar
- Beber bastante
água
POSSÍVEIS SINTOMAS DE DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA.
Os
estudiosos advertem que, quando se percebe cinco ou mais sintomas dos aqui
listados dentre outros, deve-se procurar ajuda.
·
Estado de
espírito depressivo durante a maior parte do dia;
·
Falta de
interesse ou prazer pela maioria das atividades claramente diminuídos;
·
Diminuição
do apetite;
· Perda ou
ganho significativo de peso na ausência de regime alimentar (geralmente,
uma variação de pelo menos 5% do peso corpóreo);
·
Insônia;
·
Hipersônia;
·
Sentimento
exagerado de culpa ou de inutilidade;
·
Diminuição
da capacidade de concentração e de pensar com clareza;
·
Pensamentos
recorrentes de morte,
·
Ideia ou
tentativas de suicídio;
·
Agitação
psicomotora;
·
Apatia e
fadiga;
·
Perda de
energia.
·
Muitas
horas conectadas à internet, redes sociais e jogos eletrônicos.
·
Isolamento
e dificuldade de socialização;
·
Variação
de humor e irritação frequente sem motivo aparente;
·
Automutilação
·
Desinteresse
pelos estudos;
·
Faltas
excessivas às aulas;
·
Desencanto
pela vida;
Diante do que pudemos perceber
nos artigos estudados, essa doença interfere em todos os aspectos da vida desse
jovem, deixando marcas negativas numa etapa natural da vida que por si só já é
delicada, o que provoca mais problemas nas fases posteriores.
DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA
Os estudiosos afirmam que a depressão está se tornando
uma epidemia mundial. E no que tange aos adolescentes é muito mais grave, sendo necessário se ter
um olhar mais apurado, considerando que essa fase da vida por si só já é
delicada, uma vez que compromete o desenvolvimento do ser humano e provoca
consequências danosas às fases posteriores.
As possibilidades de se contrair essa doença aumentam se
a pessoa tiver na família alguém que já a teve, ou tem, e principalmente se um
dos pais tiver essa predisposição, ou que essa psicopatologia já tenha se
manifestado, sendo esse último fator responsável pelo aumento do risco em até
três vezes..
Adolescer, período que vai dos 10 aos 19 anos, significa que se vai edificar uma nova identidade, o que requer
que sejam deixadas para trás os modelos que ancoravam a sua imagem infantil,
ressignificando-os, para que seja elaborada uma nova subjetividade.
Depressão na adolescência, assim como essa etapa da vida,
precisa ser vista de forma específica, uma vez que possui causas e efeitos
característicos, exigindo também intervenções características ao processo.
De forma empírica, diante dos artigos analisados,
percebemos que em adolescentes dos sexos masculino e feminino do CENOR, os
sinais não se apresentam de formas muito diferenciadas. As meninas quanto os
meninos se queixam de vazio, tristeza, ansiedade, insatisfação com a aparência,
abusos físicos e sexuais, praticam automutilação, violências física e verbal
dentro e fora da sala, faltas às aulas, mesmo estando no colégio e usos de
substâncias.
Os estudiosos defendem a ideia de que é preciso ficar
alerta, é preciso suspeitar de depressão quando os adolescentes tiverem
variação de humor, acessos de raiva ou de choro, aumento ou perda de peso
corporal, irritação aparentemente sem motivo, isolamento, dificuldade em fazer
trabalhos em grupo, reclamação de dores imprecisas constantemente, sem detecção
médica, insônia, falta de apetite, dentre outros sinais.
QUAL O PORQUÊ DA PESQUISA?
A nossa Unidade Escolar localiza-se no
Arenoso, bairro periférico desta capital, cuja clientela é composta de pessoas
negras de baixa ou nenhuma renda, moradoras nos bairros das redondezas, a
exemplo de Tancredo Neves e Sussuarana.
Temos observado reflexos negativos na
autoestima de muitos dos nossos jovens, em função da forma como são rotulados,
a ponto de, conforme relatos, omitirem o endereço, por receio de serem
constrangidos. Associa-se também o fato da mídia denominar a nossa região como
“a mais violenta de Salvador”, sem levar em conta que esta é uma situação
consequente da negação direito à cidadania
à população, como educação, trabalho e saúde.
Considerando esse último aspecto e
associado a essa realidade, as presenças de possíveis sintomas de depressão em muitos
jovens estudantes do CENOR, como isolamento,
dores de cabeça e estômago, nervosismo, cansaço extremo, notas baixas,
automutilação e ideias suicidas, dentre outros, fatos estes que muitos nos chamaram a atenção, por detectar
que nossos colegas, na fase que é de desabrochar e semear para o futuro,
perdendo a alegria de viver.
Tais circunstâncias
nos levaram a pesquisar sobre esse assunto, apesar da brevidade do tempo, e
buscar ajudar aos nossos colegas a voltar a estudar, construir projeto de vida
e a sorrir.
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