Os estudiosos afirmam que a depressão está se tornando
uma epidemia mundial. E no que tange aos adolescentes é muito mais grave, sendo necessário se ter
um olhar mais apurado, considerando que essa fase da vida por si só já é
delicada, uma vez que compromete o desenvolvimento do ser humano e provoca
consequências danosas às fases posteriores.
As possibilidades de se contrair essa doença aumentam se
a pessoa tiver na família alguém que já a teve, ou tem, e principalmente se um
dos pais tiver essa predisposição, ou que essa psicopatologia já tenha se
manifestado, sendo esse último fator responsável pelo aumento do risco em até
três vezes..
Adolescer, período que vai dos 10 aos 19 anos, significa que se vai edificar uma nova identidade, o que requer
que sejam deixadas para trás os modelos que ancoravam a sua imagem infantil,
ressignificando-os, para que seja elaborada uma nova subjetividade.
Depressão na adolescência, assim como essa etapa da vida,
precisa ser vista de forma específica, uma vez que possui causas e efeitos
característicos, exigindo também intervenções características ao processo.
De forma empírica, diante dos artigos analisados,
percebemos que em adolescentes dos sexos masculino e feminino do CENOR, os
sinais não se apresentam de formas muito diferenciadas. As meninas quanto os
meninos se queixam de vazio, tristeza, ansiedade, insatisfação com a aparência,
abusos físicos e sexuais, praticam automutilação, violências física e verbal
dentro e fora da sala, faltas às aulas, mesmo estando no colégio e usos de
substâncias.
Os estudiosos defendem a ideia de que é preciso ficar
alerta, é preciso suspeitar de depressão quando os adolescentes tiverem
variação de humor, acessos de raiva ou de choro, aumento ou perda de peso
corporal, irritação aparentemente sem motivo, isolamento, dificuldade em fazer
trabalhos em grupo, reclamação de dores imprecisas constantemente, sem detecção
médica, insônia, falta de apetite, dentre outros sinais.
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