sexta-feira, 11 de outubro de 2019

DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA

Os estudiosos afirmam que a depressão está se tornando uma epidemia mundial. E no que tange aos adolescentes  é muito mais grave, sendo necessário se ter um olhar mais apurado, considerando que essa fase da vida por si só já é delicada, uma vez que compromete o desenvolvimento do ser humano e provoca consequências danosas às fases posteriores.
 As possibilidades de se contrair essa doença aumentam se a pessoa tiver na família alguém que já a teve, ou tem, e principalmente se um dos pais tiver essa predisposição, ou que essa psicopatologia já tenha se manifestado, sendo esse último fator responsável pelo aumento do risco em até três vezes..
Adolescer, período que vai dos 10 aos 19 anos,  significa que se vai  edificar uma nova identidade, o que requer que sejam deixadas para trás os modelos que ancoravam a sua imagem infantil, ressignificando-os, para que seja elaborada uma nova subjetividade.
Depressão na adolescência, assim como essa etapa da vida, precisa ser vista de forma específica, uma vez que possui causas e efeitos característicos, exigindo também intervenções características ao processo. 
De forma empírica, diante dos artigos analisados, percebemos que em adolescentes dos sexos masculino e feminino do CENOR, os sinais não se apresentam de formas muito diferenciadas. As meninas quanto os meninos se queixam de vazio, tristeza, ansiedade, insatisfação com a aparência, abusos físicos e sexuais, praticam automutilação, violências física e verbal dentro e fora da sala, faltas às aulas, mesmo estando no colégio e usos de substâncias.
Os estudiosos defendem a ideia de que é preciso ficar alerta, é preciso suspeitar de depressão quando os adolescentes tiverem variação de humor, acessos de raiva ou de choro, aumento ou perda de peso corporal, irritação aparentemente sem motivo, isolamento, dificuldade em fazer trabalhos em grupo, reclamação de dores imprecisas constantemente, sem detecção médica, insônia, falta de apetite, dentre outros sinais.

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