sábado, 12 de outubro de 2019

AGRADECIMENTOS

A Profa. Dra. Sueli Barros, da UNEB, por ter cedido artigos científicos a respeito do tema tratado, os quais foram o suporte teórico-metodológico do nosso estudo.

A Gisele Maria de Brito Lima, enfermeira da Unidade de Saúde da Família do Arenoso, pela habilidade, paciência e profissionalismo com que atendeu aos estudantes pesquisadores numa tarde de uma sexta-feira chuvosa, para fornecer informações imprescindíveis para o desenvolvimento desta pesquisa.

Ao Prof. Valney José Silva dos Santos, Psicólogo e Psicopedagogo, por agregar valiosas informações técnicas a respeito da temática pesquisada, como também pelo suporte na composição do RAP.

A todos, a nossa gratidão.
☺☺

QUEM SOMOS?



Esta pesquisa foi desenvolvida pelos seguintes estudantes do 1º ano do ensino médio do CENOR, ano letivo 2019:

Ana Clara Miranda dos Santos
Daniel Braz
Dêivide Oliveira de Lima
Miguel Paixão Conceição
Mariana de Jesus Santos
Stephane de Andrade Sacramento

Orientação da Profa. Mestre Amilca Maria de Lima Fernandes.





sexta-feira, 11 de outubro de 2019

ONDE ENCONTRAR AJUDA PROFISSIONAL

                                      AQUI VOCÊ ENCONTRA AJUDA PROFISSIONAL

EXERCÍCIOS PARA COMBATER A ANSIEDADE


  • Escrever um diário
  • Ouvir músicas positivas
  • Fazer atividades físicas
  • Desenhar
  • Ler é essencial
  • Traçar metas diárias
  • Dançar
  • Beber bastante água

POSSÍVEIS SINTOMAS DE DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA.



Os estudiosos advertem que, quando se percebe cinco ou mais sintomas dos aqui listados dentre outros, deve-se procurar ajuda.


·             Estado de espírito depressivo durante a maior parte do dia;
·             Falta de interesse ou prazer pela maioria das atividades claramente diminuídos;
·             Diminuição do apetite;
·            Perda ou ganho significativo de peso na ausência de regime alimentar (geralmente, uma variação de pelo menos 5% do peso corpóreo);
·             Insônia;
·             Hipersônia;
·             Sentimento exagerado de culpa ou de inutilidade;
·             Diminuição da capacidade de concentração e de pensar com clareza;
·             Pensamentos recorrentes de morte,
·             Ideia ou tentativas de suicídio;
·             Agitação psicomotora;
·             Apatia e fadiga;
·             Perda de energia.
·             Muitas horas conectadas à internet, redes sociais e jogos eletrônicos.
·             Isolamento e dificuldade de socialização;
·             Variação de humor e irritação frequente sem motivo aparente;
·             Automutilação
·             Desinteresse pelos estudos;
·             Faltas excessivas às aulas;
·             Desencanto pela vida;

Diante do que pudemos perceber nos artigos estudados, essa doença interfere em todos os aspectos da vida desse jovem, deixando marcas negativas numa etapa natural da vida que por si só já é delicada, o que provoca mais problemas nas fases posteriores.




DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA

Os estudiosos afirmam que a depressão está se tornando uma epidemia mundial. E no que tange aos adolescentes  é muito mais grave, sendo necessário se ter um olhar mais apurado, considerando que essa fase da vida por si só já é delicada, uma vez que compromete o desenvolvimento do ser humano e provoca consequências danosas às fases posteriores.
 As possibilidades de se contrair essa doença aumentam se a pessoa tiver na família alguém que já a teve, ou tem, e principalmente se um dos pais tiver essa predisposição, ou que essa psicopatologia já tenha se manifestado, sendo esse último fator responsável pelo aumento do risco em até três vezes..
Adolescer, período que vai dos 10 aos 19 anos,  significa que se vai  edificar uma nova identidade, o que requer que sejam deixadas para trás os modelos que ancoravam a sua imagem infantil, ressignificando-os, para que seja elaborada uma nova subjetividade.
Depressão na adolescência, assim como essa etapa da vida, precisa ser vista de forma específica, uma vez que possui causas e efeitos característicos, exigindo também intervenções características ao processo. 
De forma empírica, diante dos artigos analisados, percebemos que em adolescentes dos sexos masculino e feminino do CENOR, os sinais não se apresentam de formas muito diferenciadas. As meninas quanto os meninos se queixam de vazio, tristeza, ansiedade, insatisfação com a aparência, abusos físicos e sexuais, praticam automutilação, violências física e verbal dentro e fora da sala, faltas às aulas, mesmo estando no colégio e usos de substâncias.
Os estudiosos defendem a ideia de que é preciso ficar alerta, é preciso suspeitar de depressão quando os adolescentes tiverem variação de humor, acessos de raiva ou de choro, aumento ou perda de peso corporal, irritação aparentemente sem motivo, isolamento, dificuldade em fazer trabalhos em grupo, reclamação de dores imprecisas constantemente, sem detecção médica, insônia, falta de apetite, dentre outros sinais.

QUAL O PORQUÊ DA PESQUISA?

A nossa Unidade Escolar localiza-se no Arenoso, bairro periférico desta capital, cuja clientela é composta de pessoas negras de baixa ou nenhuma renda, moradoras nos bairros das redondezas, a exemplo de Tancredo Neves e Sussuarana.
Temos observado reflexos negativos na autoestima de muitos dos nossos jovens, em função da forma como são rotulados, a ponto de, conforme relatos, omitirem o endereço, por receio de serem constrangidos. Associa-se também o fato da mídia denominar a nossa região como “a mais violenta de Salvador”, sem levar em conta que esta é uma situação consequente da  negação direito à cidadania à população, como educação, trabalho e saúde.
Considerando esse último aspecto e associado a essa realidade, as presenças de possíveis sintomas de depressão em muitos jovens estudantes do CENOR,  como isolamento, dores de cabeça e estômago, nervosismo, cansaço extremo, notas baixas, automutilação e ideias suicidas, dentre outros, fatos estes que  muitos nos chamaram a atenção, por detectar que nossos colegas, na fase que é de desabrochar e semear para o futuro, perdendo a alegria de viver.
 Tais circunstâncias nos levaram a pesquisar sobre esse assunto, apesar da brevidade do tempo, e buscar ajudar aos nossos colegas a voltar a estudar, construir projeto de vida e a sorrir.